Lilian Senger
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      FOBIAS    

Quando os medos acabam se localizando mais especificamente. Como:

  • Medo de lugares fechados
  • Medo de andar de elevador
  • Medo de cachorros
  • Medo de voar
  • Medo de falar em público, e

    Saiba mais:

    As fobias se diferenciam dos medos, pelo fato principal, do medo ser uma resposta a uma causa conhecida e real, ou seja ,é a consciência do perigo real, é a forma que temos de nos preservar e proteger.

    É normal uma pessoa sentir medo de ser assaltada numa rua deserta e escura, de sentir medo ao ver um cão feroz vindo em sua direção, ou de enfrentar uma tempestade e outras situações sabidamente temidas pelo homem.

    Já quando se trata das fobias, o medo, a ansiedade, são desproporcionais em relação à situação, ao objeto, ou lugar que desencadearam tais medos.

    A fobia pode vir a se tornar crônica e limitar o comportamento da pessoa.

    Critérios de Classificação da Associação Norte Americana DSM-IV para fobias:

  • Medo acentuado e persistente, excessivo e irracional, desencadeado pela presença do objeto ou da situação fóbica
  • Resposta de ansiedade podendo chegar a um ataque de pânico.
  • A pessoa adulta reconhece que o medo é excessivo e irracional.
  • A situação é evitada ou enfrentada com intensa  ansiedade e desconforto.
  • A evitação, a ansiedade e o desconforto interferem nas rotinas normais de vida da pessoa
  • Em menores de 18 anos a duração mínima da fobia é de 6 meses
  • A ansiedade, os ataques de Pânico, não são melhor explicados por outros transtornos como ( TOC- Transtorno Obsessivo Compulsivo, Fobia Social, Transtorno do Pânico).
  • Apresentação de sintomas físicos e emocionais tais como: ansiedade aumentada, fuga ou paralização, tremores, perda da fala, sudorese, desmaios, aumento dos batimentos cardíacos.

    Alguns exemplos de fobias específicas:

  • Acrofobia- medo de lugares altos, altura
  • Agorafobia- medo de lugares abertos, multidões, de se afastar de casa, de praças, ruas, aglomerações.
  • Ailurofobia- medo de gatos
  • Aracnofobia- medo de aranhas
  • Astrofobia- medo de relâmpagos, trovões
  • Cinofobia- medo de cães
  • Claustrofobia- medo de lugares fechados, como ficar preso no elevador, no avião, no navio, no trem, lugares de onde não se possa sair ràpidamente.
  • Hematofobia- medo de sangue
  • Eritrofobia e medo do palco- medo de ruborizar-se e medo da exposição, entre outros.


Outras fobias:


  • Fobias Sexuais- podendo resultar em evitação sexual, frigidez e impotencia
  • Fobia de comidas ou de alguns alimentos específicos
  • Fobia de facas e tesouras
  • Fobia de provas e exames
  • Medo mórbido da morte
  • Fobia de doenças e infecções como Câncer e Aids
  • Medo de contaminação
  • Medo de dirigir
  • Medo de Dentista
  • Medo de injeções

  • Tratamento das Fobias Específicas

    O tratamento indicado é a psicoterapia, associada com técnicas de dessensibilização e de exposição gradativa às situações e objetos temidos.

    A cada exposição necessária e inevitável pelo paciente, este receberá orientação de técnicas de respiração e de relaxamento, para que possa ir se controlando e superando seus sintomas físicos, sua ansiedade e insegurança.


    Fobias em crianças ou fobias Infantis:


    As crianças apresentam em determinadas fases de seu desenvolvimento algumas fobias. Ocorrem com frequência no desenvolvimento normal da criança e desaparecem espontaneamente com o tempo.

    Exemplos de algumas fobias Infantis:

  • Medo do escuro
  • Medo de ficar sózinho
  • Medo de pessoas estranhas
  • medo de barulhos muito fortes
  • Medo de algumas figuras ou imagens: como as de palhaço, Papai Noel, Bicho Papão, Saci-Pererê etc...
  • Medo de animais: aranhas, insetos, cães, gatos, baratas, ratos, pássaros, etc...

  • Com o crescimento da criança, caso as fobias permaneçam ou se intensifiquem, os pais ou responsáveis devem procurar a ajuda de um Psicólogo Infantil, para que possa ser avaliado e compreendido o que está se passando com a criança.

    As fobias Infantis quando permanecem, podem trazer prejuízos à criança e sua vida futura.


    Fobia Escolar


    fobia escolar está destacada como item à parte, pela importância do atendimento e acompanhamento da criança.

    A criança na hora de ir para a escola entra em verdadeiro desespero, fica em estado de Pânico, chora, se joga no chão, bate com a cabeça na parede, grita, joga objetos, chuta a babá, a mãe e outras tantas atitudes que põe pais,avós, babás,e responsáveis em verdadeiro desespero também!

    O que é muito provável, é que esta criança tenha medo de deixar a sua casa, pelo medo de que quando voltar da escola, possa não encontrar mais a sua mãe.

    Esta criança pode apresentar além da insegurança, insônia, pesadelos, perda de apetite, diarréia, vômitos, baixa concentração na escola e nos estudos, afastamento dos colegas e das brincadeiras.

    O que fazer? Como agir nesta situação?

    fobia escolar necessita de tratamento o mais breve possível, para que possa ser restabelecida o quanto antes, a vida normal da criança e sua rotina.


    Tratamento da fobia escolar

    Está indicada a psicoterapia e dependendo da gravidade do problema, tratamento com medicações, prescritas pelo Psiquiatra Infantil.

    Também se faz necessário o acompanhamento e orientação dos pais, para que saibam como melhor se conduzirem dentro da situação.


    fobia escolar não deve ser confundida com evitação escolar. É importante esclarecer que algumas crianças podem manipular seus pais ou responsáveis com a intenção de prosseguirem brincando em casa. Querem jogar no computador, ficar na Internet, ficar na cama mais um pouco, porque dá aquela preguiça!

    Assim, muitas vezes criam situações estressantes para evitar fazer o que não querem.

    Nestes casos, se a imposição de limites para a criança tem sido muito difícil, um  Psicoterapeuta poderá orientar e auxiliar estes pais na reorganização de uma rotina saudável para todos.


    Visão Psicanálitica das Fobias

    Quando falamos de fobias, estamos falando também de angústia, e de ansiedade.

    De acordo com a Psicanálise, todas as fobias apresentam um fator comum, que é a regressão à infância. A necessidade de retornar a uma fase em que havia proteção, que a criança não era deixada sózinha. É provável que o medo e a insegurança que surgem tanto na infância como na idade adulta se liguem às sensações de desamparo e provoquem um deslocamento dos medos, das apreensões, das inseguranças para por exemplo: ruas, animais, elevadores, altura, avião, carro, escuridão e etc...

    A necessidade da pessoa fóbica buscar uma figura de proteção, nas mais variadas circunstâncias, para acompanhá-la, seja por exemplo: mãe, pai, esposa, marido, acompanhante, amigo, sugere proteção, traz alívio ao fóbico, que naquele determinado momento ou situação, não está conseguindo controlar seus impulsos.


    Fobia Social

    A fobia social além de trazer um sofrimento imenso à pessoa, também acaba inviabilizando muitos projetos de vida.


    Consiste fundamentalmente no medo da avaliação negativa de outras pessoas. Por exemplo:

  • O medo de ser rejeitado
  • O medo de ser criticado
  • O medo de falar em público
  • O medo de se expor
  • O medo de dar opiniões ou idéias
  • O medo de falar com figuras de autoridade
  • O medo de falar com o chefe ou superiores
  • O medo de se relacionar no trabalho com os colegas
  • O medo de que descubram suas fraquezas, suas inseguranças
  • O medo de comer em público
  • O medo de assinar cheque na frente de alguém
  • Critérios Diagnósticos do DSM-IV para Fobia Social:

    A- Medo acentuado e persistente de situações sociais ou de desempenho nas quais o individuo poderia sentir embaraço

    B- A exposição à situação social ou de desempenho provoca quase que invariavelmente uma resposta de ansiedade.

    C- Esta resposta pode assumir a forma de um Ataque de Pânico ligado à situação ou predisposto pela mesma. Adolescentes e adultos reconhecem que seu medo é excessivo e irracional. Isto não ocorre com as crianças

    D- Evitação da situação social ou de desempenho, ou suportada com pavor.

    E- O diagnóstico é apropriado se a esquiva, o medo ou a antecipação ansiosa interferem na rotina diária, funcional, ocupacional ou vida social do individuo, ou sofrimento por ter uma fobia.

    F- Em individuos com menos de 18 anos a persistência dos sintomas devem ter mais de 6 meses.

    G- Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos de uma substancia ou condição médica geral, nem são melhores explicados por outros transtornos como Transtorno do Pânico e outros.

    H- Se um outro transtorno ou condição médica está presente. Ex: Doença de Parkinson, Anorexia Nervosa.


    A fobia social traz muitos prejuízos para a pessoa, tanto prejuízos profissionais, academicos, quanto relacionais. A pessoa entra num estado de evitação constante, rejeitando festas, dar palestras, evitando dar suas opiniões no trabalho e consequentemente também perdendo muitas oportunidades na vida profissional e social.

    Quando se ve obrigada a enfrentar uma das situações temidas pode ter seus batimentos cardíacos aumentados, queimação no estomago, começar a suar muito, ficar paralisada, ficar sem voz, ruborizar-se, gaguejar, ou seja, um sofrimento intenso que deixa a pessoa se sentindo cada vez mais desvalorizada, insegura,com sua auto-estima cada vez mais prejudicada.

    Existe uma associação entre Depressão e Fobia Social, logo o tratamento deverá incidir nos aspectos tanto depressivos, quanto fóbicos.


    Tratamento da fobia social

    Está indicada a psicoterapia, que tratará os processos depressivos do paciente, focando sua baixa auto-estima, complexo e sentimentos de inferioridade e desvalorização, objetivando restaurar sentimentos mais apropriados e positivos.

    Também trabalhará com os aspectos fóbicos conjuntamente com o processo de análise, para que o paciente alcance uma maior compreensão de si mesmo e do desenvolvimento de sua fobia.

    São desenvolvidas com o paciente técnicas de exposição gradativa com as situações fóbicas e treinamento de habilidades sociais.



    O Medo da Rejeição

    “Ninguém gosta de mim”. “Ninguém se interessa por mim”.”Ninguém me ouve”. São frases que fazem parte da vida da pessoa que se sente rejeitada.
    Sentimentos de frustração, de inferioridade, de insatisfação, de incapacidade, queixas com relação à família, às pessoas, e ao mundo que a rodeia.
    Medo intenso de dividir com outras pessoas, seus sentimentos e suas emoções, pois interpreta tudo à sua volta como desvalorização e rejeição. Avalia determinada situação de forma negativa, e se retira rápidamente sem procurar saber o que “realmente” houve.
    Dessa forma, vive num mundo imaginário em que acredita mais nos seus temores e pensamentos pré estabelecidos sobre as pessoas, do que sobre o que realmente acontece. Não consegue ouvir as outras pessoas, pois seus pensamentos estão contaminados por sentimentos de autodesvalorização. Não ouve quando alguém lhe faz algum elogio, quando alguém lhe demonstra afeto, e mesmo que ouça, não acredita no que estão falando, pois não acredita em si mesma.
    O medo da rejeição pode conduzir a pessoa ao isolamento( ou ao contrário, aceitar conviver com qualquer pessoa para não ficar só), e a evitação: fuga de determinadas situações para não correr o risco de ser criticada, julgada, avaliada, rejeitada.
    Estabelece muitas vezes relacionamentos superficiais, evitando assim formar vínculos e sofrer, ou se envolve com tal intensidade numa relação, que projeta no outro suas necessidades, se anulando e se destruindo.
    Através da Análise, constata-se que sentimentos reais ou imaginários de abandono ou de rejeição na infância estão presentes. O sentimento de não ser amada pelos pais, provoca na criança o desamor por si mesma, e na vida adulta não consegue dar e receber amor.
    A pessoa vai se tornando externamente rígida, endurecida e defensiva, e internamente encontra-se enfraquecida, desprotegida e carente de amor e afeto.