Lilian Senger
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​            ENVELHECIMENTO

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PSICOTERAPIA DO ENVELHECIMENTO

ENVELHECER se relaciona com o tempo. Tempo de brincar, tempo de estudar, tempo de namorar, tempo de amar, tempo de trabalhar, tempo de viver todas as possibilidades que a vida nos oferece. E vem o envelhecer......​

A  PSICOTERAPIA DO ENVELHECIMENTO visa recuperar a auto-estima da pessoa idosa, pensando este tempo (envelhecer) como uma nova fase da vida, mas que continua a apresentar as possibilidades do brincar, estudar, trabalhar, namorar, amar, viajar.

São levadas em consideração as limitações físicas que a idade determina e as condições de personalidade deste idoso(a) mas, ao mesmo tempo, conduzindo-o(a) a aceitar novos desafios.

Nesta fase da vida, muitas amarras já foram desfeitas. Alguns idosos sentem-se mais livres para fazer coisas que antes não podiam, pelo fato de outras pessoas dependerem deles. Já outros se sentem paralisados, sem saber como agir. São os filhos que partem,  netos impacientes com os avós, solidão, doenças degenerativas, dores crônicas e muitas perdas.


A CRISE DA MEIA- IDADE

Numa etapa que segue dos 45 aos 65 anos, a pessoa começa a avaliar sua vida.
Que metas conseguiu atingir, o que ainda  pretende atingir e conquistar, como se sente interiormente: satisfeita ou insatisfeita,  se alcançou o que desejava em termos familiares, sociais e econômicos.
Nesta avaliação, a pessoa começa a se dar conta, de que a vida acaba.
Pode se sentir frustrada, decepcionada com suas próprias escolhas e com o desenrolar de sua vida.
Pode ainda querer responsabilizar pessoas próximas pelas suas frustrações ou fracassos. É A CRISE DA MEIA IDADE.
Muitos casamentos acabam sendo desfeitos nesta fase, como também amizades, carreira. Pelo fato de começar a se deparar com o limite de tempo e com a possibilidade da morte, a pessoa pode se tornar mais criteriosa em suas escolhas, decisões, e no “ valer a pena.”
Se a pessoa possui uma boa estrutura psicológica, boa autoestima e confiança em si mesma, com o passar do tempo, conseguirá abrir  mão de alguns sonhos, idealizações e fantasias e conseguirá se satisfazer e valorizar tudo quanto conseguiu conquistar.
Caso contrário pode se sentir frustrada, desesperada e tomar atitudes intempestivas e desastrosas, ou cair num processo de conformismo e estagnação.


O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E AS ALTERAÇÔES FÍSICAS

Após os 40 anos de idade, é possível perceber uma série de alterações físicas: já não se tem tanta disposição física como antes, o aparecimento de cabelos brancos, de rugas e da vista cansada.
Após os 50 anos, há grande chance do aparecimento de doenças degenerativas como: cardiopatias, diabetes, hipertensão, câncer.
Na esfera emocional pode surgir ansiedade e depressão, pela percepção da irreversibilidade do envelhecimento. Algumas pessoas resistem tão intensamente ao envelhecimento, que recorrem de forma excessiva à cirurgias plásticas, procedimentos estéticos, tentando retardar, ou impedir o envelhecimento.


VIDA FAMILIAR E ENVELHECIMENTO

Dos 50 anos em diante novos papéis podem surgir e a respectiva adaptação a estes novos papéis: avô, avó, sogro, sogra.
Quando os filhos saem da casa dos pais ( o que hoje tem sido cada vez mais adiado ) para morarem sózinhos ou se casarem, surge a oportunidade para o casal de aproveitar mais a vida, viajar, encontrar com amigos, reativar o relacionamento sexual.
Se ocorrer a aceitação e consequentemente a adaptação, às alterações do envelhecimento como: a menopausa, a andropausa e limitações físicas, o casal poderá viver bem e usufruir deste período
Agora, quando o casal permaneceu junto só com o objetivo de criar os filhos, quando estes saem de casa, o resultado pode ser problemático. Algumas mães vivem a “Síndrome do ninho vazio”. Mulheres que só se dedicaram aos filhos e não a uma profissão, ou qalquer outra atividade produtiva , ou criativa. Apresentam sensação de vazio, ausência de motivações, sintomas depressivos.
Nesta fase de vida também ocorre o cuidado com os pais, que já estão idosos. Podem estar doentes, necessitando de cuidados especiais.
A forma como cuidamos de nossos pais idosos, vai determinar a forma como nossos filhos cuidarão de nós, ou de outros idosos. Servirá como modelo.
Além do desgaste que toda doença acarreta, também teremos que lidar com nossas emoções. É um momento em que avaliamos nossa vida, nossa relação com este pai ou mãe, nossa infância, nossos conflitos, a possibilidade da morte do pai, ou da mãe e de nossa própria morte. Podem surgir sentimentos de culpa, de arrependimento, ressentimentos e mágoas.
É muito importante que se busque os aspectos positivos de toda trajetória do idoso e da relação com ele, seja o pai, ou amãe.


TRABALHO E APOSENTADORIA

Nesta fase de vida, é provável que já se tenha atingido o que foi possível em termos de trabalho.
Se na trajetória de vida não foi possível fazer uma reserva financeira, o idoso(a) ainda ficará frequentemente preocupado com sua sobrevivência e terá possibilidades mais reduzidas de aproveitar a vida.
Começam a surgir as perdas. No trabalho é preciso encarar pessoas mais jovens, com diferentes especializações, com mais energia e novas idéias.
Saber aceitar o novo é muito importante, assim como, ceder posição de autoridade, passar para outros seus conhecimentos, suas experiências. A inveja e o ressentimento de estar perdendo uma posição, podem ser extremamente prejudiciais para a saúde física e mental.
A pessoa que não se preparou para a aposentadoria, pode perceber este momento, só como uma sequência de perdas:
Perda econômica
Perda de posição social
Perda de prestígio
Perda dos colegas de trabalho e do ambiente.
Sensação de ser desnecessário e descartável
Nestes casos pode surgir um estado de depressão.


 COMO LIDAR COM TANTAS PERDAS?

  • Perda do pai ou da mãe
  • Perda do cônjuge
  • Perda de amigos
  • Perda do trabalho e da posição que ocupava
  • Perda do padrão de vida
  • Perda da saúde física
  • Diminuição das capacidades
  • Diminuição das responsabilidades

É como todo processo de luto que precisa ser vivenciado.
 O primeiro passo é: não verificar e enfatizar constantemente o que se perdeu, ou se está perdendo, mas valorizar os ganhos e conquistas que obteve em toda sua trajetória de vida: satisfações, realizações, família ou amigos presentes.
Procure deixar uma marca boa para as pessoas que estiveram próximas de você, e se ainda não o fez, faça agora e continue tentando.
Tente estar mais disponível para o mundo e para os outros.
Se reconcilie com as pessoas e também com seus próprios fracassos.
Procure manter contato também com pessoas mais jovens, transmitindo suas experiências de vida.


O ENVELHECIMENTO MASCULINO

No processo de envelhecimento masculino muitas mudanças ocorrem, e uma delas é a diminuição da produção do hormônio (Testosterona). Nem todos os homens apresentam os sintomas relacionados abaixo, mas aqueles que apresentam devem saber que existe tratamento e procurar o médico Urologista para uma avaliação.
É a chamada Andropausa, fase esta que equivale no homem à Menopausa feminina.
Com a diminuição da produção de Testosterona pode ocorrer:


SEXUALMENTE:

Queda na potência sexual
Levar mais tempo para ter uma ereção
Levar mais tempo para ejacular
Diminuição da libido (desejo sexual)
Diminuição da intensidade do orgasmo
Redução da quantidade de esperma

Disfunção Erétil


FÍSICAMENTE:

Diminuição da massa muscular
Aumento da gordura corporal
Perda ou diminuição de energia
Perda de pelos da face e do corpo
Anemia
Osteoporose
Calorões


PSÍQUICAMENTE:

Ansiedade
Depressão
Irritabilidade
Apatia
Perda de memória
Dificuldades cognitivas
Dificuldades de concentração
Sono profundo

É importante que,  caso apareça algum dos sintomas listados ou alguns sintomas, procurar o médico urologista para avaliar a dosagem do hormônio Testosterona, e se é possível fazer a reposição hormonal.  A reposição visa a melhora na qualidade de vida do homem no aspecto físico, sexual e emocional.



O ENVELHECIMENTO FEMININO - A MENOPAUSA

MENOPAUSA é a fase em que ocorre a finalização da menstruação. Fase temida por algumas mulheres, devido aos sintomas que podem surgir. Caem os níveis dos hormônios estrogênio, progesterona e testosterona.
A mucosa vaginal se torna fina e ressecada, mais sensível às irritações e infecções. A mulher pode apresentar ardência ao urinar e dor na relação sexual. Ocorre também a redução dos pêlos pubianos e diminuição dos pequenos lábios.
Cada mulher nesta fase, apresenta um quadro sintomático com características comuns à outras mulheres, mas também aparecem características específicas, pessoais.
Alguns dos sintomas que aparecem são: perda de memória, insônia, irritabilidade, nervosismo, agressividade, depressão e angústia. Estes sintomas além de estarem associados a queda hormonal, também se relacionam com o psiquismo.


Como a mulher está encarando o processo de envelhecimento? Com a menopausa, alguns conflitos  antigos são reativados como: o medo de envelhecer, o medo de perder o desejo sexual, o medo de que seu parceiro se desinteresse sexualmente por ela, o medo de já não ser mais uma mulher atraente.
Após avaliação ginecológica e endocrinológica, poderá ser indicada a terapia de reposição hormonal (TRH). O ajuste dos níveis hormonais poderá trazer bem estar e qualidade de vida à mulher.


E quando alguns sintomas emocionais persistem, mesmo com a reposição hormonal? E as mulheres que não podem fazer reposição hormonal?
Sintomas emocionais persistentes, como angústia, 
depressão, ansiedade, devem ser avaliados pela Psicoterapia, e as mulheres que não podem fazer a reposição, devem ser também avaliadas na busca de conflitos que estejam trabalhando na manutenção dos sintomas emocionais.


E a atividade sexual?
Além da reposição hormonal, existem os cremes vaginais, também com indicação do Ginecologista.
Na busca de alternativas para obtenção de uma relação sexual mais satisfatória, são indicados exercícios para o fortalecimento dos músculos da vagina. Sentada ou deitada, contraia os músculos da região por 3 seg. e relaxe. Repita por cerca de 30 vezes. Tente fazer este exercício 3 vezes por dia.


COMO  LIDAR COM TANTAS MUDANÇAS?


Toda mudança nas diferentes fases da vida, se relaciona com a capacidade de adaptação do indivíduo.
Na velhice, esta adaptação requer um grande esforço, pois algumas características ou dificuldades vão se cristalizando. Se o idoso(a) já apresentava muitas dificuldades de ordem emocional, pessoal, relacional, é certo que terá maiores dificuldades para lidar com esta fase da vida.
Já o(a) idoso(a) que apresentou durante o transcorrer da vida, atitudes mais positivas, boa capacidade adaptativa, mesmo em grandes dificuldades, terá mais facilidade para lidar com as mudanças e as perdas que o envelhecimento produz.
O avançar da idade pode causar diminuição ou perda da visão e da audição, doenças como as cardiopatias, AVC, Alzheimer, pneumonias, câncer, artrite, artrose, osteoporose, hipertensão, diabetes, depressão.

  • A artrite e a artrose podem limitar a atividade e o estilo de vida da pessoa idosa.
  • Os problemas urinários acabam por causar constrangimentos.
  • A hipertensão devido a necessidade do uso de diuréticos e betabloqueadores, pode causar alterações nos neurotransmissores, como também deficiência de vitaminas B6 e B12.
  • Perda da memória
  • Dificuldades de concentração
  • Dificuldades cognitivas
  • Depressão na pessoa idosa: se caracteriza por um número maior de somatizações.
    As doenças físicas e degenerativas consequentes da idade, as sucessivas perdas, mudanças sociais e econômicas, limitações físicas e cognitivas, frustrações, o viver do passado, podem conduzir  a pessoa idosa à um estado depressivo.


LIDANDO COM AS MUDANÇAS DO ENVELHECIMENTO:

  • Tratando conjuntamente das doenças do corpo que a idade impõe, mas ao mesmo tempo, cuidando das emoções: da tristeza, da depressão, da ansiedade, da solidão, angústias, medos e insegurança.
  • Consolidando características positivas da pessoa idosa, e ajudando-a no abandono de hábitos negativos e desnecessários no momento de vida atual.
  • Inserindo a pessoa idosa em novos projetos de vida, não necessáriamente o que a maioria dos idosos vem buscando, mas identificando e respeitando atividades e projetos que se relacionem com sua personalidade.
  • Valendo-se da vivência e da história de vida da pessoa idosa, para poder fazer as adaptações necessárias à sua realidade presente.
  • Cultivando amizades e as relações familiares
  • Incentivando o contato com atividades voluntárias e com grupos de lazer
  • Praticando atividades físicas regulares, dentro de suas possibilidades físicas e de saúde


As mudanças, as perdas, as doenças, fazem parte da trajetória de vida de todo ser humano que atinge determinada idade, é o INEVITÁVEL.
Isto obriga toda pessoa a fazer adaptações difíceis, mas também leva à descoberta de forças e recursos internos, que sequer imaginava que os tivesse!


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